Já vou avisando: este post não é engraçadinho. Até tentei brincar, mas ficou ruim, então escrevi cruamente o que me veio na cabeça.
Sou uma pessoa preconceituosa, admito. E o meu maior preconceito é com quem tem preconceito. Então, de antemão, eu tenho um preconceito danado com algumas religiões só porque os membros delas muitas vezes se mostram extremamente preconceituosos. Já nos preconceitos ditos "comuns", acho que não sofro muito, não.
Onde eu moro tem uma única boate gay e me incomoda não é o público da boate, mas o que fizeram com ela. Em outras capitais, boates gays são até mesmo disputadas, por terem um som melhor, um atendimento mais rigoroso, umas festas diferentes. Aqui, a boate ainda é gueto, escondida, dissimulada, clandestina, porque quem está lá dentro pode ter medo de se expor como homossexual. Estranho pra caramba, mas fui lá conferir. E notei alguns preconceitos no mundo GLSBTT.
Eu não deveria estranhar, porque um amigo gay já havia me dito que não é por ele ser gay, uma classe que sofre preconceito, que torna ele uma pessoa despida deste sentimento. Ele tem preconceito com pobres, com negros, com gente analfabeta que tem oportunidade, mas não aproveita. Enfim... Mas acho estranho mesmo é o preconceito com a sexualidade num meio em que a sexualidade é que faz deles vítimas do dito cujo.
Não me considero bissexual, porque não saio exatamente dando em cima de mulheres, embora não recuse uma boa farra entre "amigas". Gosto de mulheres, mas prefiro homens. Estávamos numa conversa lá na boate e uma amiga lésbica comentou que estava com uma idéia de um blog escrito por 4 pessoas: um hetero, uma hetero, um gay e uma lésbica. Mas que ainda não tinha encontrado uma mulher que escrevesse bem para participar. Eu: oras! E eu? Ah, Peep, você não vale, você é Bi.
E daí surgiu uma conversa interessante sobre sexualidade. Os gays tem um tanto de preconceito com bissexuais, acho que na proporção em que os alguns heteros tem dos gays. E achei engraçado. Para eles, uma pessoa bi é não "resolvida", não se assume, fica em cima do muro. E isto para os ativistas é meio absurdo. Eu: meus amigos, não preciso sair do armário. Nunca estive dentro dele. Eu só gosto de aproveitar a farra e o sexo da pessoa que está comigo não interfere em nada.
Um amigo querido me descreveu uma vez como uma mulher safadinha. Acho que a é a mulher descrição que já ouvi de mim mesma. E acredito que tem muito mais mulheres safadinhas pelo undo afora. E isto não deveria gerar preconceito. O bom é viver ou aceitar a diversidade, porque acredito que o futuro nos guarda muito mais supresas nesta área.
Peep Toe
Sou uma pessoa preconceituosa, admito. E o meu maior preconceito é com quem tem preconceito. Então, de antemão, eu tenho um preconceito danado com algumas religiões só porque os membros delas muitas vezes se mostram extremamente preconceituosos. Já nos preconceitos ditos "comuns", acho que não sofro muito, não.
Onde eu moro tem uma única boate gay e me incomoda não é o público da boate, mas o que fizeram com ela. Em outras capitais, boates gays são até mesmo disputadas, por terem um som melhor, um atendimento mais rigoroso, umas festas diferentes. Aqui, a boate ainda é gueto, escondida, dissimulada, clandestina, porque quem está lá dentro pode ter medo de se expor como homossexual. Estranho pra caramba, mas fui lá conferir. E notei alguns preconceitos no mundo GLSBTT.
Eu não deveria estranhar, porque um amigo gay já havia me dito que não é por ele ser gay, uma classe que sofre preconceito, que torna ele uma pessoa despida deste sentimento. Ele tem preconceito com pobres, com negros, com gente analfabeta que tem oportunidade, mas não aproveita. Enfim... Mas acho estranho mesmo é o preconceito com a sexualidade num meio em que a sexualidade é que faz deles vítimas do dito cujo.
Não me considero bissexual, porque não saio exatamente dando em cima de mulheres, embora não recuse uma boa farra entre "amigas". Gosto de mulheres, mas prefiro homens. Estávamos numa conversa lá na boate e uma amiga lésbica comentou que estava com uma idéia de um blog escrito por 4 pessoas: um hetero, uma hetero, um gay e uma lésbica. Mas que ainda não tinha encontrado uma mulher que escrevesse bem para participar. Eu: oras! E eu? Ah, Peep, você não vale, você é Bi.
E daí surgiu uma conversa interessante sobre sexualidade. Os gays tem um tanto de preconceito com bissexuais, acho que na proporção em que os alguns heteros tem dos gays. E achei engraçado. Para eles, uma pessoa bi é não "resolvida", não se assume, fica em cima do muro. E isto para os ativistas é meio absurdo. Eu: meus amigos, não preciso sair do armário. Nunca estive dentro dele. Eu só gosto de aproveitar a farra e o sexo da pessoa que está comigo não interfere em nada.
Um amigo querido me descreveu uma vez como uma mulher safadinha. Acho que a é a mulher descrição que já ouvi de mim mesma. E acredito que tem muito mais mulheres safadinhas pelo undo afora. E isto não deveria gerar preconceito. O bom é viver ou aceitar a diversidade, porque acredito que o futuro nos guarda muito mais supresas nesta área.
Peep Toe
3 comentários:
aplausos!!! concordo!! muito bom!!
aliás, preconceitos criam a possibilidade de refletirmos do que realmente está certo e o que realmente está errado, inclusive nossos proprios preconceitos.
brigada pelas boas vindas!! :)
Olha, preconceito e' um assunto polemico e delicado. E que de ser discutido sim. Creio que nao haja um ser humano que nao seja em pelo menos uma coisa.
Valeu pelo post Peep! Discutir temas polemicos aqui eh a chave.
Bjo
Adorei Peep, eu também tenho preconceito com preconceito...
gosto de ver de tudo e tento nao julgar nada!
É sso aih.. abaixo qualquer preconceito..
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